MT Thomaz: Divulgação em Física
A partir de 06 de maio de 2010 me aposentei da Universidade Federal Fluminese, onde realizei atividades de ensino e pesquisa junto ao Instituto de Física. Continuo a desenvolver as minhas atividades de pesquisa com colegas de várias universidades públicas. Desejo contribuir para a divulgação da Física através de palestras para diferentes públicos.
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6 de maio de 2010
Meu cartão de visita...
Durante a minha carreira apresentei seminários de divulgação em universidades e Escolas do Ensino Médio, inclusive no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Ensino de Ciências da UFF. Também colaborei nos "Workshops Abordagens de Física Moderna e Contemporânea na Escola Média" realizados para professores de Ciências do Ensino Médio pelo Grupo de Ensino do Instituto de Física da UFF.
Considero um aspecto importante das minhas atividades a divulgação para todos os públicos de como a natureza que nos cerca pode ser descrita, mesmo que parcialmente, pela Física. É um momento de alegria quando descortinamos os segredos da natureza... Além disso, mantenho as minhas colaborações científicas com vários colegas e participo de atividades como congressos.
Desejo concretizar a atividade de "Divulgação em Física" através de convites que sejam feitos a mim por escolas e instituições para apresentar palestras para os mais diferentes públicos.
Propostas de trabalhos conjuntos que envolvam a divulgação em ciências certamente serão considerados com muito carinho...
Biblioteca Profa. Maria Teresa Thomaz
Em 05 de novembro de 2010 foi descerrada a placa comemorativa em que eu me tornei a patronesse da Biblioteca Profa. Maria Teresa Thomaz, localizada no Instituto de Física da UFF.
A placa descerrada:
O designer da placa é de autoria de Rita Baptista Pereira.
Para ver algumas imagens desta cerimômia, clique na imagem a seguir:
Tivemos um coquetel maravilhoso em nossa biblioteca após o descerramento da placa. Para ver alguns momentos desta festa, clique na imagem a seguir:
"Colóquio Maria Teresa Thomaz"
Livrinhos da série: "Era uma vez..." , já publicados
Desde maio de 2010, quando me aposentei do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (IF/UFF), tenho realizado palestras de divulgação em Ciências (Física e Matemática). Tenho tido o prazer especial de falar de Ciências para crianças a partir de 04 anos. Para falar a esses jovens cientistas do amanhã criei um conjunto de palestras cujos títulos começam com: "Era uma vez...". Mas porque usar o "Era uma vez..."? Porque quando me lembro das histórias que me contavam quando eu era criança, todas começavam dessa forma.
Já se vão mais de 15 anos contando histórias para crianças em escolas, principalmente em Escolas Públicas, afinal, eu fui aluna da escola pública do primário ao colegial. Eu gosto de falar para as minhas e os meus colegas da Escola Pública. Cada palestra já foi apresentada MUITAS vezes aos meus jovens colegas da Escola Pública, mas cada apresentação é única. As perguntas dos futuros jovens cientistas sempre me encantam e me obrigam a procurar como responder suas indagações em linguagem que compreendam.
Por anos seguidos o Germano Monerat do Instituto Politécnico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IP/UERJ), em Friburgo, me deu o presente de filmar várias palestras minhas e as colocar no Canal do Espaço Ciência OnLine do IPRJ do YouTube. Ele insistiu que eu transformasse as palestras em livrinhos de divulgação de Ciências para as crianças. Foram MUITOS, MUITOS anos ouvindo as sugestões do Germano, até que ele venceu!!! Aqui estão os livrinhos da coleção: "Era uma vez...", editado pelo José Roberto e pelo Vitor, editores da Livraria da Física. O projeto gráfico do livro e suas ilustrações foram feitos pela Natália Kipnis, que deu uma vida nova e colorida ao texto original dos livrinhos.
Começo apresentando o segundo livrinho da série, publicado em 30 de abril de 2025: "Era uma vez uma luz que era colorida...", contando a descoberta de que a luz branca é uma mistura de cores: o arco-íris. O texto está numa linguagem do dia a dia, que permite aos jovens cientistas acompanhá-lo. Leiam juntos o texto e refaçam as experiências propostas no livrinho. Vejam o cartaz de divulgação e compra do livrinho: "Era uma vez de uma luz que era colorida..." 👇
O nosso primeiro livrinho da série "Era uma vez...", contando em linguagem acessível para as crianças a história da Força da Gravidade, foi publicado em 05 de agosto de 2024. Espero que também gostem deste primeiro livrinho: "Era uma vez uma maçã que caiu...". Chamem os nossos futuros jovens cientistas para lerem juntos com vocês e as/os convinde a reproduzir as experiências apresentadas no texto 👇
"Porque?" .
Meus filmes de divulgação disponibilizados no YouTube
"Filmes de divulgação disponibilizados no YouTube"
Estas palestras foram gravadas durante os "Ciclos de Palestras Ciência & Tecnologia"do Espaço Ciência e Tecnologia, no Departamento de Matemática, Física e Computação,
Faculdade de Tecnologia, UERJ. Esses eventos contaram com os apoios da UERJ e FAPERJ.
* Ensino Fundamental
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"Era uma vez uma luz que era colorida ... |
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"Era uma vez uma maçã que caiu ..." |
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"Era uma vez uma menina curiosa ..." |
Palestras para o Ensino Fundamental I e EJA: "Era uma vez..."
As palestras: "Era uma vez..." têm como público alvo as e os estudantes do Ensino Fundamental I e alunos e alunas da EJA.
Apresentamos a seguir os links para as transparências das palestras: "Era uma vez..." e seus resumos. As palestras "Era uma vez..." estão separadas em: Divulgação em Física e Divulgação em Matemática.
1. Divulgação em Física:
1.1. "Era uma vez uma maçã que caiu..."
Clique aqui para ver o filme desta palestra no YouTube.
Resumo: A palestra tem como público alvo crianças que das primeiras séries do ensino fundamental. A descoberta da força da gravidade é contada através das figuras do filósofo Aristóteles e de Sir Isaac Newton. Durante a palestra se ensina às crianças o conceito de força e que nem todas as forças são de contato, como é o caso da força da gravidade.
1.2. "Era uma vez uma luz que era colorida..."
Clique aqui para ver o filme desta palestra no YouTube.
Resumo: Minha avó contava que: "No final de cada arco-íris tem um pote cheio de ouro que um duende toma conta". Eu nunca encontrei esse pote de ouro e nem o duende. Será que a minha avó enganou-se? Verificamos que para ver qualquer objeto precisamos de luz. Em 1672 Isaac Newton mostrou que a luz branca é a mistura das cores do arco-íris. Mostramos para a criança como ela pode criar um arco-íris num dia ensolarado através da passagem da luz pelas gotinhas de água. Finalmente apresentamos o disco de Newton.
1.3. "Era uma vez um Deus do Olimpo que atirava raios ..."
Resumo: Quando mulheres e homens não sabiam como explicar os fenômenos que observavam na Natureza, eles imaginavam que o que ocorria eram ações de deuses que reagiam aos comportamentos da humanidade. No entanto a curiosidade das pessoas as manteve repetindo as suas dúvidas ao longo de vários séculos até encontrarem as respostas que as satisfazia.
Os antigos gregos imaginavam que os raios das trovoadas, que tanto os amedrontava, eram jogados por Zeus, o rei dos deuses do Olimpo, nos seus momentos de fúria contra homens e mulheres. A partir do século 18 a parte da Ciência que estuda a Eletricidade nos explicou a origem dos raios. Hoje sabemos que a origem dos raios é a mesma que permite ligar a televisão, a geladeira, etc..., na tomada elétrica e eles funcionarem, assim como faz a luz acender e sentirmos um choque ao tocar numa enguia elétrica. Todos esses fenômenos decorrem do movimento de "bolinhas" diminutas que possuem carga elétrica: elétrons e prótons. Apesar do elétron ser uma “bolinha” que não podemos ver o seu movimento é responsável por muito do nosso conforto no nosso dia-a-dia.
1.4. "Era uma vez um Infante que conquistou o Atlântico ..."
Resumo: Mostramos a importância de estudar a História para não repetirmos as propostas que não deram certo no passado. Apresentamos a história do Infante D. Henrique de Avis, o Navegador de Sagres, responsável pelo início das grandes navegações portuguesas através do Oceano Atlântico. Um equipamento importante para as navegações nos oceanos, longe da costa, foi a bússola. Os ímãs são estudados no Magnetismo. Mostramos a presença do Magnetismo no nosso dia-a-dia e as forças magnéticas entre os polos dos ímãs. Discutimos os campos magnéticos gerados por correntes elétricas que percorrem fios e barras de ímãs permanentes. Apresentamos a magnetosfera terrestre e como ela permite utilizar uma bússola para orientar direções em qualquer ponto da Terra. Relacionamos as auroras boreais norte e austral com a ação dos campos magnéticos nos polos da Terra. Para terminar, temos a "caça aos bombons" a partir de instruções que envolvem a utilização de uma bússola para localizá-los.
1.5. "Era uma vez um rei que pensou que foi roubado...", Parte 1 e Parte 2
Resumo: A palestra tem como público alvo crianças de 3ª a 5ª séries do ensino fundamental. Utilizando a história do rei grego Heirão II de Siracusa, mostramos que "medir" é comparar com algo que é convencionado pela unidade como uma unidade padrão. Discutimos as unidades padrão brasileiras de: comprimento, área, volume e massa. Apresentamos como Arquimedes no século 2 a.C. desenvolveu uma nova madeira de medir o volume de objetos com quaisquer formas. Esta descoberta permitiu a Arquimedes a afirmar ao rei Heirão II que ele havia sido roubado pelo seu ourives na confecção de sua coroa de ouro.
Parte 1: medidas de comprimento, área e volume, com as suas respectivas unidades.
Parte 2: medida de massa com as suas respectivas unidades.
1.6. "Era uma vez um soldadinho de chumbo ..."
Resumo: Utilizamos uma adaptação em desenho da história do "Bravo Soldadinho de Chumbo" de Hans Christian Andersen e a canção popular "Marcha Soldado" do pernambucano Eustórgio Wanderley como motivação para as crianças aprenderem as noções de direita, esquerda, embaixo e em cima. A partir do conhecimento que as crianças têm de cores lhes ensinamos as partes do corpo que ficam no lado direito e as que ficam no lado esquerdo.
2. Divulgação em Matemática:
2.1. "Era uma vez um menino que gostava de quebra-cabeça..."
Clique aqui para ver o filme desta palestra no YouTube.
Resumo: A palestra mostra a Geometria como sendo uma "outra" Matemática. Através de linhas fechadas formamos figuras geométricas (triângulos, quadriláteros, circunferência, ...) que vemos nos objetos que manuseamos no nosso dia-a-dia. Apresentamos o significado das palavras "igual" e "diferente" e a necessidade de termos padrão de medida para falarmos do tamanho das coisas. Mostramos que o quebra-cabeça nos faz observar formas para podermos encaixar as suas peças e que esse tipo de ação/encaixe ocorre na construção de casas e edifícios.
2.2. "Era uma vez uma menina curiosa..."
Versões desta palestra: CONTAR, SOMAR e SUBTRAIR, MULTIPLICAR e DIVIDIR, EJA
Para ver o filme desta palestra no YouTube, Clique em: Versão original e Versão 2023
Resumo: A palestra tem como público alvo as crianças nas primeiras séries do ensino fundamental. Mostramos para as crianças como a Matemática está presente no seu dia-a-dia e como aparece a necessidade de aprender a contar. Apresentamos a história do início da Matemática e finalmente discutimos o significado das operações matemáticas. Esperamos levar para as crianças a mensagem que "Matemática é fácil".
2.3. "Era uma vez um menina curiosa que ficou mais curiosa..."
Resumo: Seguindo a palestra inicial desse conjunto de palestras, "Era uma vez uma menina curiosa...", apresentamos na palestra atual que a base da Matemática é a contagem de coisas/ objetos iguais ou do mesmo tipo. Ao usar o "Contador" para contar coisas iguais, ressalta-mos que os números como os conhecemos, são escolhidos pela Matemática, e que o Contador é usado para comparar o que temos de coisas iguais e verificarmos que número/quantidade eles representam.
Exemplificamos que a quantidade que atribuímos a um montinho de coisas iguais é independente de que coisas iguais a que nos referimos. Discutimos o significado das palavras "igual" e "diferente" e o que elas significam na Matemática. Mostramos como usar a igualdade entre montinhos para vir a conhecer algo que ainda não conhecemos. Introduzimos o sinal matemático de igual (=) ao invés de escrever a palavra "igual".
Introduzimos também o significado da ação de subtração associando-a ao verbo "tirar", que é usado pelas crianças no seu dia-a-dia. Mostramos como realizar as continhas de subtração usando bolinhas de gude. Finalmente mostramos como a criança pode entender que um número pode ser menor ou maior que outro número.
Ressaltamos durante a palestra que na Matemática devemos usar o que já sabemos para aprender o que ainda não sabemos.
2.4. "Era uma vez uma menina curiosa que juntava e tirava montinhos...":
Versão Completa: Parte 1 e Parte 2
Resumo: A palestra tem como público alvo crianças da 2ª série do ensino fundamental. A Matemática quantifica os objetos que são iguais ou do mesmo tipo. Mostramos que diferentes maneiras de informar a quantidade de um dado conjunto de objetos iguais ou do mesmo tipo representam a mesma quantidade deste objeto. Na 1ª parte da palestra utilizamos os montinhos de 10 objetos iguais ou do mesmo tipo (dezenas) para mostrar que é mais fácil contá-los do que contar o número de objetos individuais (unidades). Ao utilizar as dezenas (montinhos de 10) só precisamos de 10 algarismos diferentes, de 0 a 9, para escrever qualquer número de zero a noventa e nove. Na 2ª parte da palestra mostramos que podemos somar e subtrair os montinhos de 10 (dezenas), explicando ao aluno o porque do algoritmo usual funcionar.
2.5. “Era uma vez uma menina curiosa que queria ser justa...”: Parte 1 e Parte 2.
Clique aqui para ver o filme da PARTE 1 desta palestra no YouTube.
Resumo: Apresentamos como é incluído na Matemática a existência de pedaços de objetos e/ou coisas. Na nossa vida diária convivemos com pedaços de objetos/coisas que cortamos, que se quebram, ou que separamos. Pedaços iguais de um(a) mesmo(a) objeto (coisa) são descritos como "frações de um todo". Mostramos como a Matemática nos permite juntar/somar e tirar/subtrair pedaços iguais/frações de um(a) mesmo(a) objeto (coisa). Quando mencionamos a palavra "coisa", devemos entendê-la como representando objetos concretos ou objetos abstratos, tais como: uma pizza, uma folha de papel, um intervalo de tempo, um valor em dinheiro, etc... Essa palestra é apresentada em duas partes nas quais alguns conceitos da Matemática são revistos. Esses conceitos são apresentados usando exemplos e linguagem que pertencem ao cotidiano das crianças e dos jovens.
Parte 1: Revisamos o significado da "operação de divisão" na Matemática. Também discutimos o significado da palavra "inverso" para introduzir a ideia de "operações inversas" nas 4 operações básicas da Matemática: soma, subtração, multiplicação e divisão. Mostramos como utilizar as operações inversas para verificar a correção dos resultados dessas operações. Associamos na Matemática o conceito de "fração" a pedaços iguais em que um(a) objeto (coisa) é repartido(a). Considerando 01 fita de papel realizamos as operações de soma/juntar e de subtração/tirar de frações de pedaços iguais de uma fita de papel através de duas maneiras: i) forma concreta: usamos os pedaços da fita de papel para realizar essas ações de juntar e/ou de tirar pedaços iguais dessa fita; ii) forma abstrata: as operações de soma e subtração na Matemática são usadas para calcular a soma e a subtração das frações desse objeto/coisa, e reescrevemos o pedaço resultante do papel como uma única fração da fita de papel original.
Parte 2: Usamos as condições matemáticas da soma: " só juntamos/somamos o que é igual ou do mesmo tipo", e da subtração: "só se tira o que se tem", para mostrar como somar e subtrair frações que correspondem a pedaços diferentes (denominadores distintos) de um(a) dado(a) objeto (coisa). Discutimos a multiplicação e a divisão de frações, e também o que são "frações equivalentes". Finalmente mostramos porque se justifica a notação de fração na forma "n/m", que na Matemática corresponde a notação da divisão do número n pelo número m. O valor da fração "n/m" é igual ao resultado da razão do número n pelo número m, que pode ser um número inteiro ou um número não-inteiro.
Palestras e mini-curso para estudantes do Ensino Médio e Universidade
. Palestras disponíveis:
1. "Partículas Elementares"
OU
"Tijolos da Natureza"
níveis: ensino médio e universitário
Resumo da apresentação:
"Apresentamos uma visão geral sobre as partículas elementares a partir das quais todas as substâncias são constituídas. Os gregos começaram a busca dessas partículas a 2.400 anos atrás: os tijolos da Natureza!!!!"
2. "Nascimento da Mecânica Quântica"
nível: ensino médio e universitário
Resumo da apresentação:
"Visitamos a Física clássica de I. Newton a J.C. Maxwell até o aparecimento do problema de "corpo negro". Apresentamos a solução deste problema proposta por M. Planck, levando ao nascimento da Física Quântica. Mostramos a evolução da velha para a nova Mecânica Quântica.".
3. "Física Quântica: o que é isso?"
nível: ensino médio
Resumo da apresentação:
"O mundo quântico é algo que estimula a nossa curiosidade. Alguns dos seus fenômenos parecem ir contra o senso-comum. Neste seminário apresentamos uma evolução histórica do conhecimento da Física dentro do átomo e como utilizamos os seus efeitos no nosso dia-a-dia. Começamos a apresentação discutindo o significado da palavra "quântico" e como ela descreve várias situações que ocorrem ao nosso redor sem nos apercebermos disso."
4. ``Obrigada Sr. Maxwell''
nível: ensino médio
Resumo da apresentação:
5. "Forças que unem e força que separa"
nível: ensino médio
Resumo da apresentação:
¨Apresentamos as forças com que convivemos no nosso dia-a-dia. Relacionamos essas forças com as 4 forças fundamentais da Natureza. Mostramos que tipo de fenômenos são descritos por cada uma dessas forças. Apesar de algumas desses forças serem importantes em dimensões espaciais tão ¨diminutas, mostramos como elas são importantes na nossa vida diária.¨
. Mini-cursos disponíveis:
1. ``Campos de calibre clássicos: Maxwell´´
nível: universitário (ciclo básico completo)
Resumo da apresentação:
"A partir do princípio de mínima ação reobtemos as equações de movimento clássicas reescritas através das equações de Lagrange. Mostramos como estender esse princípio para obter as equações de movimento dos campos clássicos e o aplicamos ao caso dos campos eletromagnéticos de Maxwell. Como apoio ao formalismo que iremos desenvolver, estudaremos a noção de tensores que utilizaremos para descrever as leis de transformação da Relatividade Restrita e escrever as equações de Maxwell de uma forma mais simples (forma covariante). Finalmente discutiremos os campos elétrico e magnético em termos dos campos escalar e vetor e mostrar como a invariância de calibre é implementada nestes campos."
Apresentação:
2. ``Integral de trajetória''
nível: graduação e pós-graduação em Física
Resumo da monografia:
"A integral de trajetória passou a integrar o conjunto de formalismos possíveis para o estudo de sistemas quânticos a partir do final da década de 40 quando Richard Feynmann propôs a descrição de desses sistemas a partir de uma formulação lagrangeana. As formulações lagrangeanas têm a importante propriedade de serem relativisticamente invariantes. Hoje as integrais de trajetória são amplamente utilizadas em todas as áreas da Física para descrever tanto sistemas relativísticos quanto sistemas não-relativísticos. As integrais de trajetória trazem dentro de si a facilidade de trabalharmos diretamente com funções ao invés de trabalharmos com operadores que nem sempre comutam entre si.
Começamos monografia apresentando a construção da integral de trajetória do sistema quântico mais simples, que é um sistema não-relativístico conservativo com um (1) grau de liberdade. Obtemos as funções de Green do problema e as amplitudes de probabilidade com que trabalhamos usualmente na Mecânica Quântica.
Duas aplicações para integrais de trajetória se destacam: sistemas em equilíbrio termodinâmico e modelos em Teoria Quântica de Campos. Mostramos como escrever a função de partição de qualquer modelo em Mecânica Quântica, que esteja em equilíbrio termodinâmico com um reservatório, como uma integral de trajetória. Estendemos os resultados do primeiro seminário para um grau de liberdade para o caso em que temos N graus de liberdade. Mostramos como escrever a transição vácuo-vácuo como uma integral de trajetória para modelos em Teoria Quântica de Campos (N tende a infinito). Como exemplo consideramos o modelo lambda phi^4."
Ítens das apresentações nas palestras:
1. Princípio de mínima ação e revisão das representações de Schrödinger e Heisenberg na Mecânica Quântica
2. Proposta de Feynman para uma nova formulação da Mecânica Quântica de uma partícula
3. Fases de Berry via integral de trajetória
4. Integral de Caminho na Teoria Quântica de Campos
5. Funções de Green conexas e desconexas
As apresentações são baseadas na apostila `` Integral de Trajetória'' que está disponível no link:
http://www.slideshare.net/mtthomaz/integrais-de-trajetria.

















